quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Devaneios


Em tempos de lazer, visitar templos e monumentos antigos nunca foi coisa em que perdesse muito tempo.  Afinal, quem vê uma igreja, um castelo ou um mosteiro vê-os a todos.
Às vezes, paro simplesmente diante deles, diante de todas aquelas pedras arrumadinhas e alinhadas, umas em cima das outras, e percebo a dimensão da inteligência, da vontade, do espírito de sacrifício e da fé dos seres humanos que foram necessárias à sua construção e manutenção. O que eu não consigo imaginar, é o que se poderia ter feito em prol da Humanidade e do seu bem estar, do seu desenvolvimento social, se todas essas forças, esses meios, essa dedicação, esse esforço e espírito de sacrifício e em especial essa fé, fosse posta ao serviço do bem comum, e não ao serviço de um deus, de um santo, ou de um qualquer monarca ou governante narcisista e lunático.
Da mesma forma, abro a pagina do Facebook e deparo-me com toda uma listagem e um desfilar de mensagens e de fotos e de vídeos, que revelam toda a capacidade imaginativa do ser humano, toda a sua inteligência  e dedicação ao serviço do simples escárnio e mal dizer. As finas e originais piadas sobre políticos. Às vezes, paro simplesmente diante delas e penso, na forma útil que essas mesmas pessoas poderiam ter aproveitado o seu tempo em beneficio próprio, das suas próprias vidas, do seu próprio bem estar e dos seus, se colocassem toda essa capacidade imaginativa a trabalhar para si próprios, na procura de emprego ou de meios de subsistência.
Como dizia JFK: «pergunta o que podes fazer por ti e pelo teu país, não perguntes o que o teu país pode fazer por ti.

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