Em tempos de lazer,
visitar templos e monumentos antigos nunca foi coisa em que perdesse muito
tempo. Afinal, quem vê uma igreja, um
castelo ou um mosteiro vê-os a todos.
Às vezes, paro
simplesmente diante deles, diante de todas aquelas pedras arrumadinhas e
alinhadas, umas em cima das outras, e percebo a dimensão da inteligência, da
vontade, do espírito de sacrifício e da fé dos seres humanos que foram
necessárias à sua construção e manutenção. O que eu não consigo imaginar, é o
que se poderia ter feito em prol da Humanidade e do seu bem estar, do seu
desenvolvimento social, se todas essas forças, esses meios, essa dedicação,
esse esforço e espírito de sacrifício e em especial essa fé, fosse posta ao
serviço do bem comum, e não ao serviço de um deus, de um santo, ou de um
qualquer monarca ou governante narcisista e lunático.
Da mesma forma, abro
a pagina do Facebook e deparo-me com toda uma listagem e um desfilar de
mensagens e de fotos e de vídeos, que revelam toda a capacidade imaginativa do
ser humano, toda a sua inteligência e
dedicação ao serviço do simples escárnio e mal dizer. As finas e originais
piadas sobre políticos. Às vezes, paro simplesmente diante delas e penso, na
forma útil que essas mesmas pessoas poderiam ter aproveitado o seu tempo em
beneficio próprio, das suas próprias vidas, do seu próprio bem estar e dos
seus, se colocassem toda essa capacidade imaginativa a trabalhar para si
próprios, na procura de emprego ou de meios de subsistência.
Como dizia JFK:
«pergunta o que podes fazer por ti e pelo teu país, não perguntes o que o teu
país pode fazer por ti.
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