segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A Ratoeira


Cada vez me convenço mais, que ao contrário do tão badalado por tudo o que é comentador e analista politico, tiro no pé de Passos Coelho, a TSU, foi um golpe de mestre em estratégia politica.
Seguro e o seu bando do PS andavam ansiosos por rasgar e pôr de parte a sua responsabilidade no estado do País e no respectivo pedido de resgate financeiro bem como o programa de ajustamento económico e financeiro que veio em anexo.
A ideia seria descartarem-se do memorando o mais cedo possível para depois terem tempo para preparar as eleições de 2015 já com o programa de ajustamento implantado, o governo PSD teria feito o trabalho sujo e eles voltariam tirilene branquinho e sapatinhos de vela a condizer para mais umas festas á conta do Zé Povinho.
 O que este governo fez com o anuncio da TSU, foi uma ratoeira em que Seguro e PS caíram que nem uns patinhos, e a julgar pelo que se avizinha com a historia dos 4 mil milhões de cortes no estado, e pelas respectivas declarações do PS, parece que ainda nem sequer deram pelo erro, continuando com um discurso que se assemelha mais ao PC e ao BE que a qualquer sentido de responsabilidade.
O PS anunciou prematuramente o voto contra o OE para 2013, e agora vai voltar a estar contra novas medidas. Se o fizer, arrisca-se a perder de vês o barco, e caso o cumprimento do Memorando se venha a concretizar de forma positiva como tudo indica que aconteça, não estou a ver que argumentos o PS vai ter para dar a volta ao laço que deu em redor do seu próprio pescoço.
Seguro embarcou num discurso demagógico de facilitismos e o governo preparou-lhe a cama ao jeito. Fundamentou muita da Sua fraca argumentação num François Hollande, que no espaço de uma semana vê cair para metade os níveis de popularidade, aprova um orçamento de austeridade e hoje mesmo ao fim do dia assiste ao corte por parte da Moodys do rating da divida francesa, já para não falar da cara com que tem que encarar a Senhora Merkel cada vez que se cruza com ela em Bruxelas depois de tudo o que disse.
Seguro não precisou de mais do que um ano para assim provar que não tem carisma nem estatuto de líder seja do que for, que as suas competências se resumem á gestão do seu próprio orçamento familiar e até aí a sua esposa deve ser mais competente que ele, é um fraco e um frouxo, o seu discurso é chato, repetitivo, aborrecido e faz-me ter pena da sua mãe coitada que nem deve ter culpa nenhuma. Nunca fez mais que viver á conta do orçamento de estado. Deveria ter ido para padre e tremo só de pensar que alguma vez possa vir a ser PM de Portugal.
Caro A.J. Seguro, deve ir ganhar experiência a trabalhar no duro e a sério, trabalho daquele que faz escorrer suor da testa e sangue das veias, como aquele a que estão habituados os Portugueses a quem o senhor promete muita vida boa e fácil. E já agora, aproveite e leve consigo os rebanho de Galambas que o acompanham.

Um comentário:

  1. Como dizia a ti Adelina: Oh Helena; deixe andar que logo dão o burro ao dizimo.
    Avaratojo

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