quarta-feira, 18 de abril de 2012

Cuspir na sopa dos pobres.

     O estado a que o Estado chegou, é simplesmente vergonhoso para todos nós, que pactuamos com esta corja de  bandidos irresponsáveis e incompetentes que tomaram o país de assalto nas ultimas décadas.
Se o governo é mau, pior é a oposição que nada de melhor e construtivo faz, e pior somos nós que numa ténue esperança de também poder tomar parte do banquete permitimos com o nosso voto e com o nosso silencio que as feras se banqueteiem do nosso sangue, do nosso suor e das nossas vidas.
     Durante mais de três décadas vivemos a esquizofrenia do poder, em que o que realmente importa não é o que se faz a bem do País e do Povo e da Nação, mas o que se faz a bem do partido e de toda a estratégia necessária para nos mantermos na crista da onda do voto. 
     Em democracia, a oposição tem um papel tão ou mais importante que o do próprio governo. Um bom governo, pode tornar-se num péssimo governo sem uma boa oposição e vice-versa. 
     O normal, é fazerem-se umas quantas promessas reluzentes e untuosas, subir ao poleiro e depois manterem-se por lá a fazer umas caretas aos cães raivosos da oposição, que por sua vez arreganham os dentes e ladrão constantemente tentando por todas as vias ferrar os dentes nas canelas do governo, e desta forma, em vez de um país governado por gente responsável, temos uma creche de garotos a medir e a comparar o tamanho da sua demagogia e incompetência.
     Em Democracia, todos mandamos, de uma forma ou outra. Todos devemos ser políticos e todos nos devemos preocupar e participar da vida publica. Em democracia devemos escolher pessoas que nos representem para tomar as decisões politicas em nosso nome. Em democracia, não deveria ser uma minoria de eleitos a ditar sobre os eleitores as suas próprias imposições. Num poder repartido e representativo, é obrigação das pessoas que nos representam, fazer com que todas as leis e medidas a tomar, representem na medida do possível a opinião de toda a sociedade, devendo por isso garantir um elevado nível de abrangência de todas as forças politicas com assento parlamentar.
     Nunca percebi bem esta ideia de que só porque ganhei as eleições e por acaso até tenho maioria absoluta, sou eu que quero, posso e mando transformando aquilo que deveria ser uma Democracia numa ditadurazinha parlamentar.
      É normal e frequente, que quando um partido apresenta uma proposta de lei na AR, já se saiba de antemão o resultado da votação final, devido a outra aberração do mundo « democrático» chamada '' disciplina de voto'', em que deputados democraticamente eleitos em círculos eleitorais para representar os seus eleitores o que fazem de verdade é representar os interesses do partido. Mas devido também ao facto de nunca nenhuma força politica se preocupar em fazer leis para o país, mas sim para marcar posições estratégicas na luta partidária.
     Porque é que o governo não se preocupa na formulação de uma lei em ouvir e negociar com a oposição de forma a que a mesma seja representativa da ideia do maior numero possível de deputados, criando consensos e estabilidade na sociedade? Porque é que os partidos da oposição quando sabem que não têm maioria, não se preocupam em procurar consensos com a maioria de forma a poder aprovar as suas próprias leis representativas das suas próprias ideias e daqueles que os elegeram? Faz sentido apresentar um projecto de lei que se sabe que vai ser chumbado? Bem sei que desta forma depois seria impossível criticar, e como a competência politica desta gente se limita a criticar, ficariam numa situação deveras complicada. Até posso estar errado, mas nunca gostei de trabalhar para aquecer. Se insistirmos neste método, por certo iremos continuar a promover a degradação do valor e da qualidade e da respeitabilidade da classe politica, mas pior ainda é que de cada vez que haja eleições, podemos estar seguros de eleger sempre gente cada vez mais incompetente, afastando cada vez mais do nosso mundo a competência, a inteligência, a integridade e a excelência.

      No estado em que o Estado se encontra, dispenso estas guerrilhas que só procuram títulos de jornal, e gostava de ver desde a esquerda à direita um pouco mais de responsabilidade e bom senso e de respeito para com aqueles que lhes dão de comer. Estou farto e cansado de ver a sopa cuspida.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Ele há coisas que só visto, contado não acreditava

Há um novo partido que se forma e já pede dinheiro a quem se inscrever, e que se perfila para se candidatar ás próximas eleições, ou, a julgar pelo programa que apresenta, se prepara para fazer um golpe de estado. Eu pessoalmente acho que é mais para rir, senão reparem só nisto:

Exercer o poder de governo por seis meses, um ano no máximo, em que não há um governante que seja superior nem líder dos outros, serão  todos iguais, a fim de por o País na ordem e depois entrega-se o poder ao Povo Português.

Na antiga Roma, as ditaduras começavam precisamente assim, e o Salazar Não precisou de Tanto.


b).- Retirar o poder ao governo para declarar guerra sem que essa decisão seja referendada. Limitando-se esse poder em caso estrito de auto defesa em caso de ataque a Portugal.

Portugal anda por ai todos os dias a declarar guerra a torto e a direito a toda a gente, mas em caso de necessidade de auto defesa podemos declarar guerra sem referendo, ok tá bem!

c).- Reestruturar as obrigações das Forças armadas para que sejam obrigadas a defender o país físico e o povo português contra qualquer ataque externo ou interno

Hoje elas são estruturadas para defender o Portugal País ideal e irreal, compreende-se. se as forças armadas atacarem o povo português isso é considerado o quê? Um ataque interno ou externo? E se isso acontecer quem nos defende???

d).- Impedir qualquer alteração à Constituição por parte da Assembleia da República. Só o povo pode aprovar qualquer alteração.

Esta é a alinea d). do ponto «1).- Alterar a Constituição nos seguintes pontos:»

2).- Alterar as leis eleitorais de forma a que sejam consideradas também as seguintes opções:
a).- Não queremos nenhum dos candidatos.
b).- Não queremos nenhum dos candidatos. e queremos alterar o sistema.
c).- Voto em branco por não me querer pronunciar.
d).- Quero que seja o P.R. a formar o governo.

Se não queremos nenhum dos candidatos, votamos em Branco, - se queres alterar o sistema fazes um golpe de estado ou conquistas dois terços da Assembleia da Republica. Se não te queres pronunciar abstens-te e não votas em Branco, - Já é o PR que nomeia e dá posse ao Governo.

1).- Acaba-se com os financiamentos aos partidos. Só podem viver das quotas dos membros.

Já assim era dantes, acabou-se com isso para reduzir as hipoteses de Corrupção e respectiva contribuiçao de filiados muito ricos que financiam os partidos e que depois mandam nos governos.

2).- Acaba-se com as campanhas eleitorais nos moldes em que são feitas.

Qual é o problema dos actuais moldes das companhas eleitorais??

3).- Todos os partidos terão que apresentar um programa sério, facilmente compreensível por todos os portugueses e assinado com termo de compromisso de execução.
4).- Esse programa deverá estar acessível a todos os portugueses.

Já assim é hoje, eventualmente os ditos só deixam de o ser depois de se ganhar as eleições. quantos queres em menos de uma hora facilito-te todos os programas das ultimas eleiçoes, aliás por lei devem estar publicados nas assembleias de voto.

No grupo deste projecto no Facebook pode ler-se:
Grupo destinado a unir aqueles Portugueses que ainda forem capazes de pensar por si mesmo e que se queiram unir para conseguir um País decente e justo para todos.

PENSAR POR MIM MESMO, COISA QUE ADMITO AINDA SER CAPAZ DE FAZER, ALIÁS, FOI ISSO MESMO QUE ACABEI DE FAZER AQUI.

Para quem estiver interessado em se rir um pouco ou então a pagar os doze euros e a aderir ao Projecto, é só ir aqui.http://www.pnp.com.pt/act.html