quinta-feira, 26 de novembro de 2015

O perigo da invasão migratória da Europa. Partes I e II


Para os menos atentos, esta foto capta o momento em que um camião ao fazer uma manobra, se vê forçado a parar a mesma, porque o motorista do camião azul, saiu da sua cabine e se foi colocar no espaço de manobra do outro camião a rezar, obrigando o outro a esperar que ele terminasse a reza. Poderia ter rezado noutro sítio que o parque é grande, mas foi ali. E o engraçado é que nem sequer está virado para Meca. Está virado para Norte, para o deus Thor.



Parte I
Se há coisa pela qual o passado é importante, é porque se nos conseguirmos manter atentos, podemos precaver o futuro.
Geralmente passa a ideia errada de que a perseguição aos judeus por parte dos nazis, foi uma questão de ódio racista. De pura maldade de um lunático. Errado. Não foi só.
Na análise do passado, o enquadramento histórico, social, político, cultural e económico é tudo. O ódio aos judeus não apareceu por acaso, nem da mente malévola e perversa de um homem.
Diz-se recorrente-menteque Hitler ganhou eleições, para justificar outros argumentos noutras discussões. É verdade. Eleições livres. Foi todo um Povo que escolheu o caminho.
Vamos então ao enquadramento.
A Alemanha sai da primeira grande guerra derrotada, destruída, falida e com pesadíssimas multas de reparações de guerra para pagar.
A solução encontrada foi algo que nunca tinha sido experimentado. Colocar a máquina das notas a trabalhar e pagar as dívidas rapidamente. Ora, aumento da massa monetária em circulação provoca inflação. O fenómeno foi de tal ordem que ficou conhecido por "super inflação". Um pão, no final de um dia custava 8 vezes mais do que na manhã do mesmo dia. O trauma foi de tal ordem que quase um século depois a Alemanha tem pavor a medidas de ajustamento que possam provocar inflação.
Se a situação era péssima, pior ficou.
Acontece que os tempos de crise não são maus para todos. Quem é que ganha? Quem tem dinheiro disponível para investir. É aqui que aparecem os Judeus.
Os judeus também precisam aqui de um pequeno enquadramento. Todo o sistema financeiro actual foi inventado pelos judeus. Foram eles que - muito graças às perseguições que sofreram durante a idade média e às movimentações e dispersão da comunidade que isso provocou - estabeleceram mecanismos de câmbio, de compra e venda de moeda e a respectiva especulação. A Alemanha dos anos 20 do século passado eram terreno fértil para a especulação financeira.
Em pouco tempo, os judeus tomaram conta da economia alemã. Tirando algumas famílias mais poderosas, os judeus foram tomando conta dos negócios, desde a indústria pesada ao pequeno comércio local.
Entretanto, o governo alemão percebe o erro rapidamente, e usam os judeus e a sua perícia financeira para resolver o problema. Embrulham a dívida alemã num embrulho muito bonitinho e começam a exportar para a pujante economia norte americana e seus bancos. Tal embrulho hoje é conhecido por ''lixo financeiro'' ou ''activos tóxicos''. Resultou na crise de 1929 (outra história).
Os alemães resolvem assim o problema com medidas de desvalorização salarial em vez de cambial (política que ainda hoje prevalece), forte austeridade, e a economia começa a crescer rapidamente. Mas maioritariamente na mão dos judeus. É aqui que aparece o nacionalismo populista. Partido nazi.
O partido nazi, era essencialmente formado por homens bem formados, educados cultos, sempre bem vestidos, organizados e muito disciplinados. Um oásis de ordem, num país caótico, de fome e miséria, controlado por judeus.
O povo alemão não estava contente. Perderam uma guerra, um país destruído, grave crise financeira, sucessivas banca-rota, e de repente acordam num país que já não é seu. A pólvora já temos, só falta o rastilho.
Nos meus tempos de rapaz novo, quando se via uma rapariga jeitosa com ar sonhador os rapazes costumavam dizer, "a esta até lhe prometo o castelo de Porto de Mós, os Jerónimos e a torre dos clérigos".
Foi o que fez o partido nazi. Prometeu uma Alemanha para os alemães. Disseram às pessoas exactamente o que elas queriam ouvir, nem mais nem menos. A partir daqui só tinham que desenhar, construir a ideologia e a política adequada, e foi o que fizeram.
O bode expiatório: os judeus.
Veio a acusação, a culpa, a discriminação, a perseguição, a expulsão, a morte. O resto da história já todos conhecemos.

Parte II

E é por conhecermos o resto da historia que temos a obrigação de evitar problemas idênticos no futuro. Os sinais, os sintomas estão já à vista de todos, só não vê quem não quer ver.

A abertura indiscriminada das nossas fronteiras à invasão de estrangeiros, pode, e trará certamente desequilíbrios graves nas estruturas da  nossa sociedade, económica, social e culturalmente. Não estou a falar em acabar com o nosso estimado principio da defesa da multiculturalidade, da integração, da liberdade de culto. nada disso. Estou precisamente a falar do contrário disso. Estou a falar da defesa desses mesmos princípios.
A nossa sociedade multi cultural, tolerante e livre, pode estar em perigo se deixamos que outras culturas, outros povos, outras religiões, usem a nossa própria liberdade, a nossa tolerância e aceitação do direito a ser diferente para impor os seus dogmas, e a sua ortodoxia anti cultural, anti liberal e anti tolerante.

É isto que está a acontecer com a invasão islâmica da Europa. Todos sabemos que o Islão, não é liberal, não é tolerante nem aceita a livre convivência com outras culturas e religiões. Eles auto assumem-se como os únicos verdadeiros, e tudo o mais é infiel e só tem um destino. A destruição.

Só poderemos aceitar a coabitação na nossa sociedade com essas pessoas, se elas aceitarem a nossa cultura, a nossa forma de viver, a nossa liberdade. Seremos tolerantes com os tolerantes. Não podemos ser tolerantes com quem não nos reconhece o direito à vida. O ditado é antigo; ''para a terra onde fores viver, faz como vires fazer'' É precisamente isso que os muçulmanos não fazem. Eles vem viver para a nossa terra, e querem implementar os seus hábitos, costumes, cultura e religião. Ora isto não é um movimento migratório. Isto é uma ocupação declarada.

Nós queremos manter a nossa sociedade com os princípios que defendemos e se possível fazê-los evoluir para uma sociedade mais rica de valores civilizacionais. Não queremos voltar às trevas da idade média.

Os sinais estão à vista de quem quer ver, e muitos de nós no apelo à tolerância estão a dar sinais errados, na direcção errada. O Charlie Hebdo foi atacado por afrontar o profeta dos Muçulmanos. Meses depois, em nome da tolerância, decretou o fim às sátiras ao Islão. O invasor, a barbárie a intolerância ganharam. Os nossos princípios perderam. Presidentes de câmara por essa Europa fora que tomam medidas especificas para não afrontar os muçulmanos e o seu da a dia. É a aceitação da lei Islâmica a Sharia em certos bairros, é a absolvição por parte de uma juíza alemã a um homem que agrediu a mulher porque a lei da sua religião o permite São a submissão da liberdade e da tolerância ao absolutismo e opressão.

Sinais certos são os dados pela Noruega que não aceita a existência de mesquitas no seu território, se a Arábia saudita não aceita a existência de igrejas no seu território. São a proibição do uso da burca na Suiça.

Se continuarmos a permitir esta invasão de quem não aceita a nossa forma de vida e os nossos valores civilizacionais, um dia destes vamos todos acordar num país que não é o nosso. Vamos acordar com leis que não são as nossas. Vamos acordar submissos a uma cultura que não é a nossa, submissos a princípios que não são os nossos.

E o que vai acontecer então? Ou nos submetemos, ou nos revoltamos. Como não acredito na submissão, porque não é possível aprisionar um pássaro que nasceu livre - quer dizer, possível é, mas que ele vai lutar até à morte às bicadas às grades da gaiola, isso vai - só nos resta o caminho da revolução. E uma coisa vos posso garantir. A tolerância e a moderação nunca ganharam uma guerra. São princípios de paz. Mas para obter a paz, é preciso fazer a guerra - principio de César.

Ora, coisa que não falta nesta nossa Europa livre e tolerante, são extremismos populistas e radicais, que estão prontos a dizer às pessoas exactamente o que elas querem ouvir. Seja em dizer ''Vota em mim que eu livro-te de austeridade'' seja ''vota em mim, porque comigo a Europa será dos europeus''.

Uma máxima que defendo para mim há muitos anos é a de que os problemas não se resolvem, evitam-se. É sempre mais fácil e barato evitar problemas, porque um problema quando existe implica que já provocou estragos. A Austeridade provoca sofrimento, sacrifícios às pessoas. Então e se se tivessem aplicado politicas correctas antes para evitar os desequilíbrios cujo ajustamento obriga à austeridade? Nesta ordem, melhor do que termos de andar a colar quartos crescentes no peito dos muçulmanos daqui a uns anos - como outrora se colaram estrelas - ou a ter que os expulsar e matar, voltando a cometer os erros e as vergonhas do passado, melhor será que agora, já, ontem já era tarde, comecemos por controlar e colocar ordem em todos aqueles que querem viver na nossa terra de tolerância e de liberdade. Se não são esses os valores que defendem, então lamentamos mas não podem viver em nossa casa. Liberdade não é libertinagem.À vontade não é à vontadinha. Um principio básico da liberdade e da democracia, é que a minha acaba onde começa a tua, logo, não me podes cercear da minha para beneficio da tua.

Como dizia Sócrates '' Não se deve responder à injustiça com a própria injustiça, pois não nos é permitido ser injustos''. Não nos obriguem por isso a ser injustos.