quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

São Cavalos de corrida?

São cavalos de corrida, ou então não… Sei lá
São máquinas velozes que nos fazem delirar e perder o fôlego
Que nos fazem sonhar com vidas que não aspiramos a viver
Vidas perdidas sem sentido futilidades de seres mortais
Que os imortais jamais viveram
São relâmpagos de luz inverosímil
Flashes de ideias igualmente inverosímeis
Utopias perdidas no tempo jamais conquistadas
Universos por descobrir por enquanto igualmente perdidos
Nos espaços temporais de mentes brilhantes, …ou então não.  
São livros por acabar
Essas mentes inquietas que sempre procuram ideias novas
E nunca encontram fim para os problemas que as atormentam
São mulheres férteis geradoras de vida
Essa vida que jamais morre enquanto a memória dos mortais as recordar 
Essa memoria que nos mantém vivos e com todo o esplendor
Da energia prima que a todos nos gerou e alimentou
São cavalos de corrida, ou então não… sei lá.
Sou apenas mais um pobre ignorante
Que se perdeu nas teias do conhecimento
E que foi consumido por um desses insectos devoradores de mentes suculentas
E recheadas de energia que os alimenta para gerarem mais mentes que correm
Em busca de algo que não sabem o que é nem nunca saberão
É o ciclo da energia sempre primordial
Mas sempre em mutação
São espirais de energia
Que correm pelo universo, quais…
Cavalos de corrida
Velozes como o vento das estepes galácticas
Varridas por chuva inteligível
Que nos atormenta desde a idade da inocência
Que grandes cavalgadas eu daria nesses póneis
Assustados por toda a grandiosidade do universo
Esse que ainda tão pouco se sabe se é grande ou pequeno
Porque Einstein se esqueceu de tomar como termo de comparação.
São cavalos de corrida, ou então não… que sei eu???