quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Mais um tesourinho


É tarde, nem sei quanto
É quantificável? Nem sei
Nem sei se sonhei, nem sei se acordei
Não sei que faço, tão pouco se esta por fazer
Sonolência, que pesar
Essa droga que nos põe a navegar
Caravela é preciso ter
Terras estranhas alcancei
Se é quantificável não sei
Já é tarde acordei

Noite escura, cálido breu
Doce beleza, é ela
Alvas barcas de veludo
Derivam nas areias quentes
Em busca de Sofia
Procurei e não te via
Nessas areias ardentes
Resolvi problema bicudo
Doce beleza era aquela
Qual aurora me surpreendeu

Que são sempre fixas
Nem sempre claras
Por vezes confusas
Por outras luminosas
Mas sempre brilhantes
Qual chuva de diamantes
Que te achem duvidosas
Ou mesmo difusas
Mas certamente pagas
Por expensas divisas



Vou chegar tarde
Mas não sei aonde
Haverá alguém á minha espera
Mas não sei aonde
Estará lá para me abraçar
Mas não sei porquê
Estará lá para me amar
Mas não sei porquê
Estará lá para me odiar
E nunca saberei explicar porquê
Voam aves ao sabor do vento
Para ilhas distantes
Levam sementes no ventre
São puros diamantes
Riquezas escondidas
De loucos sem alento
Nunca chegam tarde
E sabem onde
Algo á sua espera
Os aguarda impacientemente
É a Natureza do amor
É a Natureza da vida
A vida sem dor
Não é amor correspondido



São noites perdidas?
Não sei
Mas não acredito
Só se perde o que nunca se teve
se não tive, tudo o que tiver, será ganho
Com o amor e com o respeito de quem nos escuta
Com o amor e o respeito que te escuto
Era linda aquela noite em que o passarinho
Me levou ate junto de ti, voou pela solidão das trevas e penetrou nos subúrbios de tua aurora, nem sei como foi, nem sei qual o esplendor, que de teu mundo irradiou e me cegou, com o brilho do teu ser e da tua paixão, mas cego não sou, e cego não fiquei, acordei isso sim para o mundo e para a vida que de tal sono profundo me encontrava inconsciente.
Não direi, tudo o que sinto, mas farei tudo o que pinto em minha alma, onde lado a lado caminhamos juntos de um lago calmo, tranquilo, e límpido onde pequenos esquilos brincam em nosso redor. As flores cantam canções de amor e as arvores dançam em rodopios alegres e atordoantes onde a paixão é rainha e a tua beleza é minha.



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