quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Com um cheirinho a naftalina

Em virtude de manifesta falta de tempo (não pensem que é falta de inspiração, é mesmo falta de tempo), vou publicar umas bolas de mofo bolorento que descobri anafado em pó no fundo de algumas gavetas. Se vos parecer repetitivo em relação a algo que já tenha publicado ou até de certa forma infantil ou ingénua, nao se admirem, são coisas escritas num tempo lá buéé buéé buééda longe, tipo na terra do Shrek (é assim que se escreve?). Quanto á ilustração parece-me adequada, uma vez que este sem vergonha é o rafeiro mais inteligente que conheço, mais ainda que eu próprio e por todo o amor que tem por mim, já merece uma homenagem  ...NEEEEERO OO   QUIETO...QIIIIIIIEEEEEEETTTOOOOOO LARGA-ME AS CALÇAS.... ORDINÁRIO.... BANDÍÍÍÍÍIDOO



    Dá-me a impressão de que a vida não passa de pura energia, sim, porque é a única forma que encontro para explicar a vida, é defini-la como pura energia. Não acreditam? Então pensem como tudo aparece ninguém sabe bem como, como tudo se transforma e como tudo interage entre si. A vida é qualquer coisa de sublime, tão fantástica que até há pessoas que se atrevem a criar os chamados deuses para a explicar, que em certos casos até uma forma poética e até mesmo cómica de explicar factos e fenómenos que não conhecemos. Não fiquem à espera que eu tenha a resposta para todas essas perguntas, porque não tenho, mas tenho opinião, e é isso que este texto é, uma opinião, a minha opinião, sim porque ter opinião é ter vida, é saudável, é a razão da nossa existência, se todos nós fossemos uma única opinião, não haveria essa mesma opinião porque seríamos todos iguais e o pensamento tão pouco teria razão de existir. Mas o que é certo é que existe e é fantástico, mas, não pensem que a espécie humana é a única que pensa ou a única inteligente ou inteligível, ou até mesmo a mais inteligente de entre todas, porque todas elas são igualmente inteligentes, porque todas elas são igualmente dotadas de energia, essa energia em estado puro, que sendo sempre a mesma qualidade de energia, a todos torna diferente, e é essa a magia da vida, tão magica quanto inexplicável. 

    Porque será que se costuma dizer que um ser humano é mais inteligente que um cão ou um cavalo? Já pensaram que se o homem não conseguisse unir tão facilmente como o faz o polegar a todos os outros dedos da mão, talvez a nossa inteligência não tivesse uma aplicação pratica, e se encontrasse por esse motivo subaproveitada? Consegue um homem diferenciar tantos odores como um cão? Consegue o homem fazer mel como as abelhas? Consegue o homem parar o seu metabolismo celular para sobreviver a uma glaciação? Consegue o homem voar só com o seu próprio corpo?...Tantas coisas que nós homens consegui-mos fazer e outros animais não, mas existe também uma infinidade de coisas que outros animais, plantas, vírus, bactérias e tantos outros seres vivos, mortos ou inanimados conseguem fazer e nós não. O que existe são diferentes formas de inteligência, porque todos somos igualmente inteligentes, só que de uma forma diferente, ou seja, a energia que existe em todos nós, essa energia que somos nós, apenas se manifesta de maneira diferente em cada um de nós, e essa é em minha opinião, a razão pela qual todos nos somos diferentes mas ao mesmo tempo todos iguais e é essa ambivalência que torna tudo tão maravilhoso. De igual forma há uma tendência natural para qualificar o grupo social a que pertencemos de civilizado, e todos os outros de não civilizados ou até mesmo de selvagens. Nada mais errado em minha opinião. Todos são civilizados, cada um á sua maneira porque cada um tem as suas próprias regras, todos somos humanos, mas isso não impede que tenhamos diferentes regras de conduta entre nós, mas isso não nos torna incivilizados, mas tão só e apenas diferentes.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário