domingo, 3 de abril de 2011

Uma geração de Tótós

«Não temos uma geração á rasca, o que temos é uma geração RASCA QUE CRIOU UMA GERAÇÃO DE TÓTÓS»


Quer se queira ou não a verdade nua e crua é: andam há 30 anos a viver do que não produzem e não têm, andam a viver á conta dos impostos e empréstimos da Alemanha, França, etc. etc.

O FMI é inevitável e não vale a pena diabolizar, é claro que vai ser duro e difícil, mas vai ser pior sem a intervenção de ajuda externa, porque os portugueses já provaram que não se sabem governar, o que sabem fazer é empurrar culpas de uns para os outros defender os interesses do partido e estão se cagando para o interesse nacional, eu não quero saber de quem tem culpa muito embora gostasse de ver uns quantos a bater com os costados atrás das grades.  

Viveram demasiado tempo á custa de alguém pois agora mentalizem-se que vão ter de pagar as dividas, e não o fazem com deficits de 2%, isso só serve para equilibrar as contas, para pagar dívidas é preciso crescimento económico e super-havit, e isso não se consegue com a tradicional ideologia do anti-fascismo e anti-patrões, são os patrões e as empresas que geram riqueza e crescimento e postos de trabalho, gostava que me dissessem quantos postos de trabalho foram criados pelas centrais sindicais nos últimos 40 anos. Os maquinistas da CP todas as semanas fazem greve têm mais regalias que ninguém e nunca estão contentes, isso tem de acabar. Não temos possibilidades de suportar 800 mil funcionários públicos, nem metade. Temos de impor tectos nas reformas, 2000 euros por mês é mais do que suficiente para qualquer pessoa viver dignamente, o estado deve se resumir a legislar e fiscalizar e sair de uma vez por todas da economia e deixar de fazer concorrência desleal aos privados.

Por isso mentalizem-se, isto ainda não é nada a crise veio para ficar muito e muito tempo. Muita mentalidade e muitos maus hábitos vão ter de mudar.

E não temos uma geração á rasca, o que temos é uma geração RASCA QUE CRIOU UMA GERAÇÃO DE TÓTÓS,  quando eu era adolescente via muitos dos meus colegas a ir passar férias para a praia e eu ia dar serventia a pedreiros alem de muitas outras coisas e o dinheiro nem sequer ficava para mim, era entregue na íntegra aos meus pais, na altura não gostava mas hoje agradeço aos meus pais o exemplo que me deram. Hoje temos uma geração de totós, é a geração das consolas, portáteis, telemóveis e festivais de verão, e facebook, ipod e mp3, tudo brinquedos caros de mais que só podem ser comprados porque, o estado se continua a endividar a taxas de juro de agiotas. Mas estes totós não têm culpa, a culpa é da chamada geração rasca que não os soube educar, e o resultado é uma cambada de Tótós  mal criados, que não respeitam nada nem ninguém, e que não sabem fazer nada, e se juntarmos a tudo isto um sistema de ensino que valoriza a lei do menor esforço, e favorece o absentismo e a total falta de respeito, é isto que temos. Ora não vejo grande futuro numa nação que premeia os incompetentes e abandona alguém de digno valor que mais tarde ou mais cedo se cansa e simplesmente desaparece em busca de sítio onde lhes seja reconhecido o justo valor.
    Mentalizem-se de uma vez por todas que não pode ser o estado a resolver todos os problemas da sociedade civil, não podemos continuar a sair para a rua e a gritar contra o estado. O estado somos nós. A função do estado mais uma vez é: legislar e fiscalizar, depois cabe aos cidadãos, e empresas, irem á luta e fazer pela vida «dar ao cú que se faz noite». Há muita coisa por fazer neste país, muita terra por cultivar, muito mar por explorar, tudo o que se diz que está mal, é hora de quem critica e pede ajuda se mentalizar que têm de se ajudar a si próprias e a força que usam para lutar contra os políticos devem-na usar para lutar pelas suas próprias vidas, deixem o vicio dos subsídios e ajudas do orçamento geral do estado e comecem uma vida saudável de trabalho e poupança.Se  o conseguirem fazer vão ver que teremos melhores políticos, porque estes políticos rascas que temos não é mais que o resultado da sociedade que somos, até porque o espelho nunca mente.

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