sábado, 12 de fevereiro de 2011

Como alterar o estado da Naçao

Como alterar o estado da Nação

Portugal está a precisar de uma revolução, e não é pequena, e temo que tenha de ser o povo mais uma vez a ter que pagar a factura de tais mudanças, mas desta vez não creio que a revolução tenha de ter gente atirada pelas janelas ou sequer cravos nas espingardas, tem de ser acima de tudo uma revolução de mentalidades, da forma de estar e pensar o país, é que há muita gente neste país que ainda não digeriu o 25 de Abril de 74, não se convencem que o 25 de Abril de 74 acabou às 00.00 horas do dia 26 de Abril de 74, não há meio de começarem a lutar por um país diferente, continuam a viver na mesma tacanhez de espírito da velha senhora, passam a vida a teimar cada um para seu lado mas no final todos dizem o mesmo. (Diz a tradição para a inovação: «vocês nunca ouvem o que eu digo!»; diz a inovação para a tradição: «vocês nunca ouvem o que eu digo»).
Primeiro que tudo é preciso reflectir muito bem qual deve ser o papel do estado? De ditaduras que tudo controlam já toda a gente esta farta por esse mundo fora, sejam de esquerda ou de direita, sociais ou populares, mais ou menos encapotadas. Queremos um estado que embora democrático tudo controla, sem deixar qualquer sector da vida social, económica e politica sem o controle do estado? Com toda a carga corrupta e burocrática que daí advêm? Não me parece.
A principal função do estado deve ser a de salvaguardar a soberania do estado, e a defesa dos direitos e liberdades dos cidadãos.

Ministério da Defesa Nacional:
Faz sentido ter o exército que temos? É obvio que precisamos de ter um exército, mas adequado em tamanho e equipamento à realidade do mundo em que vivemos, e à posição geoestratégica que o país ocupa no mundo. Com certeza que não será de esperar uma invasão terrestre por parte da Espanha. Portugal é membro da NATO e da EU, e com excepção de Marrocos, os membros dessas organizações de países são todos os países que nos rodeiam, e com os quais partilhamos acordos de entreajuda há muitos anos, como tal deve ser na base dessa cooperação estratégica com esses países que devemos ajustar a realidade das nossas forças armadas, menos virada paro o nosso espaço terrestre mas sim mais virado para o ar e o mar, uma vez que temos uma das maiores zonas económicas exclusivas do mundo e a maior da Europa, que ainda há bem pouco tempo viu a sua dimensão alargada pelas Nações Unidas. Precisamos de um exército mais pequeno, mais ágil e mais bem equipado com especial incidência no mar, não só no âmbito da defesa nacional mas no âmbito do controle do tráfico de droga e do tráfego marítimo, tráfego esse que continua em franca expansão e que muitos são os crimes cometidos em alto mar como a lavagem de tanques de petroleiros por exemplo. Alem disso era bom que a Armada portuguesa pudesse colaborar mais com as universidades pondo á sua disposição, meios que permitissem a estas explorar mais e melhor através da investigação científica todo o potencial que o nosso mar tem para nos oferecer.
Investir fortemente em quadros altamente especializados para as forças armadas, firmando contratos de exclusividade de longa duração, a fim de fazer prevalecer a motivação e o profissionalismo pessoal numa carreira nas forças armadas.

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